Introdução:
Bonsai (盆栽), significa "Árvore criada em bandeja". BON = BANDEJA, SAI = ÁRVORE.
O Bonsai é uma arte viva, em constante modificação. Por ser vivo, é único, com sua própria identidade e características, não havendo dois bonsais idênticos.
A arte do Bonsai, implica em replicarmos o que a Natureza nos apresenta espontaneamente, em um ser miniaturizado, porém com as mesmas características de suas origens (forma, contornos, frutos, flores, genética e exigências).
Ter um Bonsai, é uma excelente maneira de se praticar a paciência, a observação, as habilidades manuais e o estudo.
Por se tratar de um ser vivo, o Bonsai deve ser tratado com respeito, carinho e atenção.
Aquele que adquire um exemplar deve estar ciente que estará levando consigo, um ser dependente, que necessita de cuidados e manutenção, de constante observação, e da descoberta de formas e maneiras de manter sua árvore com saúde, beleza, alimentada e limpa.
Um bonsai significa muito mais que uma árvore plantada em um vaso. Trata-se de uma arte milenar, com implicações conceituais profundas e com regras significativas. Não é uma mera reprodução da natureza, nem tampouco um abuso arbitrário sobre esta. O bonsai traduz através da arte os pensamentos do homem, a criação de uma essência ideal da natureza, baseada nos conceitos estéticos orientais.
Existem duas vertentes do estilo bonsai: o Chinês e o Japonês. A arte chinesa, apresenta-se com as mais sofisticadas formas artísticas, onde encontram-se árvores com troncos retorcidos para representar formas de dragões e animais, e as copas assemelham-se à camada de nuvens, além de árvores que se parecem com os idiogramas chineses.
Na visão japonesa, os bonsais representam as situações encontradas na natureza, e são mais aceitos esteticamente no mundo e tempo atual.
Embora, por volta de 1900, os ocidentais inicialmente considerassem a arte bonsai como "torturadora" das árvores, em 1935 os conceitos foram se modificando e o bonsai foi reconhecido como arte pelo Ocidente. Com o fim da IIa. Guerra Mundial, o bonsai começou a ganhar popularidade no Ocidente, pois os soldados que retornavam do Japão, traziam consigo as idéias orientais e entre elas, a arte do bonsai que acabou por se espalhar no Ocidente.
Ter um Bonsai, é uma excelente maneira de se praticar a paciência, a observação, as habilidades manuais e o estudo.
Por se tratar de um ser vivo, o Bonsai deve ser tratado com respeito, carinho e atenção.
Aquele que adquire um exemplar deve estar ciente que estará levando consigo, um ser dependente, que necessita de cuidados e manutenção, de constante observação, e da descoberta de formas e maneiras de manter sua árvore com saúde, beleza, alimentada e limpa.
Um bonsai significa muito mais que uma árvore plantada em um vaso. Trata-se de uma arte milenar, com implicações conceituais profundas e com regras significativas. Não é uma mera reprodução da natureza, nem tampouco um abuso arbitrário sobre esta. O bonsai traduz através da arte os pensamentos do homem, a criação de uma essência ideal da natureza, baseada nos conceitos estéticos orientais.
Existem duas vertentes do estilo bonsai: o Chinês e o Japonês. A arte chinesa, apresenta-se com as mais sofisticadas formas artísticas, onde encontram-se árvores com troncos retorcidos para representar formas de dragões e animais, e as copas assemelham-se à camada de nuvens, além de árvores que se parecem com os idiogramas chineses.
Na visão japonesa, os bonsais representam as situações encontradas na natureza, e são mais aceitos esteticamente no mundo e tempo atual.
Embora, por volta de 1900, os ocidentais inicialmente considerassem a arte bonsai como "torturadora" das árvores, em 1935 os conceitos foram se modificando e o bonsai foi reconhecido como arte pelo Ocidente. Com o fim da IIa. Guerra Mundial, o bonsai começou a ganhar popularidade no Ocidente, pois os soldados que retornavam do Japão, traziam consigo as idéias orientais e entre elas, a arte do bonsai que acabou por se espalhar no Ocidente.
História:
O bonsai teve sua origem na China por volta de 700 anos A.C.
Nesta época a técnica de obter árvores miniaturizadas naturalmente e condiciona-las em bandejas ou vasos rasos, se espalhou por todo território chinês, pois eram ofertadas aos nobres como um presente de alto valor e significância.
O Japão, através dos tempos absorveu e inseriu em seu modo de vida várias influências chinesas, e dentre elas, o bonsai.
A partir daí, o Japão desenvolveu a arte, incorporando a ela, regras e métodos compatíveis com suas limitações territoriais e escassez de natureza. Deve-se lembrar que o Japão possui apenas 4% do território continental chinês.
Apenas três séculos após sua incorporação à cultura japonesa, o Bonsai foi muito modestamente conhecido fora da Ásia e difundido fora de seus países de origem.
No Japão, as primeiras paisagens em bandejas foram trazidas da China há mais de 1.200 anos. Os japoneses eram fascinados pelos costumes chineses.
Em 1800 aproximadamente, um grupo de estudiosos em artes chinesas se reuniu na cidade de Osaka para discutir recentes estilos de árvores em miniatura. Suas árvores foram denominadas de Bonsai (a pronúncia japonesa do termo chinês pun-tsai), a fim de diferenciá-las do comum hachi - no - kin (forma de jardinagem onde as árvores são plantadas em vasos mais fundos).
O bonsai passou a ser visto como uma questão de design, removendo assim o pouco de abordagem religiosa que os monges chineses adotaram em veneração às árvores em bandejas.
Diferentes tamanhos, formas e estilos foram desenvolvidas ao longo do século seguinte; catálogos e livros sobre árvores foram publicados, ferramentas e vasos desenvolvidos e algumas exibições formais foram realizadas. O arame da cobre e ferro, substituíram as fibras de cânhamo para modelar as árvores. Recipientes produzidos em massa na China foram fabricados para as especificações japonesas e o número de aficionados cresceu.
Após o grande terremoto de Kanto, que devastou Tóquio em 1923, um grupo de 30 famílias de produtores profissionais, reassentou-se a 20 milhas de distância, em Omiya, e criou o que se tornaria o centro de cultura de bonsasi japonês: a Aldeia de Bonsai Omiya (Omiya Bonsai village).
Na década de 1930, quando exposições formais de bonsais tornaram-se reconhecidas, uma mostra oficial anual foi autorizada no Museu Metropolitano de Arte de Tóquio.
programas de aprendizagem, um maior número de exibições, livros e revistas, aulas para estrangeiros, espalharam a palavra.
O uso de ferramentas poderosas customizadas, combinado com um conhecimento complexo da fisiologia vegetal, permitiu que alguns mestres evoluíssem da abordagem de artesanato para uma fase de concepção verdadeiramente artística da arte.
No Ocidente:
Em 1604, uma descrição em espanhol descreveu a forma de como imigrantes chineses nas Filipinas cultivavam pequenas árvores de fícus em pedaços de coral, que cabiam na palma da mão.
Em 1937 a observação inglesa mais antiga que se tem conhecimento, descrevia um bonsai com raízes sobre rocha em uma panela.
Em 1876 na Filadélfia, 1878 e 1889 em Paris, em Chicago na Expo Chicago de 1893, na Feira Mundial de Saint Louis de 1904, na Exposição Japão / Inglaterra em 1910 e em San Francisco em 1915, puderam ser observados os primeiros exemplares de árvores anãs japonesas.
O primeiro livro em francês inteiramente sobre árvores anãs japonesas foi publicado em 1902, e o primeiro em inglês, em 1940.
"Yoshimura and Halford´s Minature Trees and Landscapes" (Árvores e Paisagens em Miniatura de Yoshimura e Halford) foi publicado em 1957.
Esta publicação tornar-se-ia na Bíblia do Bonsai no Ocidente, sendo Yuji Yoshimura a ponte de ligação entre a arte do bonsai clássica japonesa e a abordagem ocidental progressista, o que resultou numa adaptação elegante e refinada para o mundo moderno.
Ao longo dos anos, ligeiras inovações e melhorias tem desenvolvidas, principalmente nos reverenciados viveiros de bonsai antigos no Japão, e estas tem sido trazidas pouco a pouco para os nossos países por professores visitantes ou entusiastas.
Ao retornarem do Japão, os professores imediatamente experimentam poucas novas técnicas com alunos, para que sejam disseminadas, mantendo viva essa arte viva.
Atualmente:
Hoje podemos contar com infinitos meios de acesso às técnicas de cultivo do bonsai.
Mais de 1300 livros em vários idiomas estão relacionados e disponíveis. Métodos modernos são utilizados, instrumentos modernos para facilitar o manuseio da planta.
Portanto, ao adquirir um Bonsai, lembre-se que você estará adentrando ao mundo milenar da arte, manuseio, conservação de um ser respeitado e reverenciado em vários países do mundo.
Lembre-se que o moderno é bom, mas saiba ser inteligente para respeitar as regras feitas por grandes mestres há muitos séculos, e capaz de modificá-las no intuito de obter sua própria arte.
O bonsai teve sua origem na China por volta de 700 anos A.C.
Nesta época a técnica de obter árvores miniaturizadas naturalmente e condiciona-las em bandejas ou vasos rasos, se espalhou por todo território chinês, pois eram ofertadas aos nobres como um presente de alto valor e significância.
O Japão, através dos tempos absorveu e inseriu em seu modo de vida várias influências chinesas, e dentre elas, o bonsai.
A partir daí, o Japão desenvolveu a arte, incorporando a ela, regras e métodos compatíveis com suas limitações territoriais e escassez de natureza. Deve-se lembrar que o Japão possui apenas 4% do território continental chinês.
Apenas três séculos após sua incorporação à cultura japonesa, o Bonsai foi muito modestamente conhecido fora da Ásia e difundido fora de seus países de origem.
No Japão, as primeiras paisagens em bandejas foram trazidas da China há mais de 1.200 anos. Os japoneses eram fascinados pelos costumes chineses.
Em 1800 aproximadamente, um grupo de estudiosos em artes chinesas se reuniu na cidade de Osaka para discutir recentes estilos de árvores em miniatura. Suas árvores foram denominadas de Bonsai (a pronúncia japonesa do termo chinês pun-tsai), a fim de diferenciá-las do comum hachi - no - kin (forma de jardinagem onde as árvores são plantadas em vasos mais fundos).
O bonsai passou a ser visto como uma questão de design, removendo assim o pouco de abordagem religiosa que os monges chineses adotaram em veneração às árvores em bandejas.
Diferentes tamanhos, formas e estilos foram desenvolvidas ao longo do século seguinte; catálogos e livros sobre árvores foram publicados, ferramentas e vasos desenvolvidos e algumas exibições formais foram realizadas. O arame da cobre e ferro, substituíram as fibras de cânhamo para modelar as árvores. Recipientes produzidos em massa na China foram fabricados para as especificações japonesas e o número de aficionados cresceu.
Após o grande terremoto de Kanto, que devastou Tóquio em 1923, um grupo de 30 famílias de produtores profissionais, reassentou-se a 20 milhas de distância, em Omiya, e criou o que se tornaria o centro de cultura de bonsasi japonês: a Aldeia de Bonsai Omiya (Omiya Bonsai village).
Na década de 1930, quando exposições formais de bonsais tornaram-se reconhecidas, uma mostra oficial anual foi autorizada no Museu Metropolitano de Arte de Tóquio.
programas de aprendizagem, um maior número de exibições, livros e revistas, aulas para estrangeiros, espalharam a palavra.
O uso de ferramentas poderosas customizadas, combinado com um conhecimento complexo da fisiologia vegetal, permitiu que alguns mestres evoluíssem da abordagem de artesanato para uma fase de concepção verdadeiramente artística da arte.
No Ocidente:
Em 1604, uma descrição em espanhol descreveu a forma de como imigrantes chineses nas Filipinas cultivavam pequenas árvores de fícus em pedaços de coral, que cabiam na palma da mão.
Em 1937 a observação inglesa mais antiga que se tem conhecimento, descrevia um bonsai com raízes sobre rocha em uma panela.
Em 1876 na Filadélfia, 1878 e 1889 em Paris, em Chicago na Expo Chicago de 1893, na Feira Mundial de Saint Louis de 1904, na Exposição Japão / Inglaterra em 1910 e em San Francisco em 1915, puderam ser observados os primeiros exemplares de árvores anãs japonesas.
O primeiro livro em francês inteiramente sobre árvores anãs japonesas foi publicado em 1902, e o primeiro em inglês, em 1940.
"Yoshimura and Halford´s Minature Trees and Landscapes" (Árvores e Paisagens em Miniatura de Yoshimura e Halford) foi publicado em 1957.
Esta publicação tornar-se-ia na Bíblia do Bonsai no Ocidente, sendo Yuji Yoshimura a ponte de ligação entre a arte do bonsai clássica japonesa e a abordagem ocidental progressista, o que resultou numa adaptação elegante e refinada para o mundo moderno.
Ao longo dos anos, ligeiras inovações e melhorias tem desenvolvidas, principalmente nos reverenciados viveiros de bonsai antigos no Japão, e estas tem sido trazidas pouco a pouco para os nossos países por professores visitantes ou entusiastas.
Ao retornarem do Japão, os professores imediatamente experimentam poucas novas técnicas com alunos, para que sejam disseminadas, mantendo viva essa arte viva.
Atualmente:
Hoje podemos contar com infinitos meios de acesso às técnicas de cultivo do bonsai.
Mais de 1300 livros em vários idiomas estão relacionados e disponíveis. Métodos modernos são utilizados, instrumentos modernos para facilitar o manuseio da planta.
Portanto, ao adquirir um Bonsai, lembre-se que você estará adentrando ao mundo milenar da arte, manuseio, conservação de um ser respeitado e reverenciado em vários países do mundo.
Lembre-se que o moderno é bom, mas saiba ser inteligente para respeitar as regras feitas por grandes mestres há muitos séculos, e capaz de modificá-las no intuito de obter sua própria arte.
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